quarta-feira, 15 de junho de 2016

Sobre os 20 anos

O clico da vida é muito estranho.

Uma pessoa 19/20 anos, normalmente não tem dinheiro. Então consegue um emprego, primeiro salário e aos poucos começa a comprar suas coisinhas

Com o passar dos anos, o salário aumenta e quando a dá por si, está fazendo tudo que sempre quis. Vai pra show, frequenta teatro, faz viagens dos sonhos, compra carro zero, sai para jantar todo o final de semana.
Está livre, voando alto  e sem direção!

É exatamente no momento em que acha que tudo o que quiser vai conseguir que decide dar um passo maior e começa a planejar compra do imóvel próprio e o casamento.

Financiamento, móveis, reforma, festa. De uma hora pra outa percebe que todo o dinheiro que tinha na verdade não é quase nada.

Então volta a ficar sem dinheiro já que tudo o que sobrar do mês vai pra a poupança. Os shows são trocados por cinema, jantares são trocados por pizza caseira, viagens são trocadas por passeios pela cidade.

10 anos depois está volta para a estaca zero - mas ainda vivendo o melhor momento da vida.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Sobre rotina

As vezes rotina cansa, né? Aquele negócio de fazer todo o dia a mesma coisa, do mesmo jeito e nos mesmos horários.
Por isso que existe as férias. É um jeito de quebrar a rotina, se não a gente surta.

O problema é que sem ter algum tipo de rotina eu me perco, e acabo não fazendo o que eu tenho/devo fazer naquele dia ou naquela semana.

Eu tenho rotina para tudo, até para passar creme de rosto (se não, eu não passo). E eu sempre me planejo antes. Hoje eu já sei o que vou fazer na sexta.

To cansada da rotina, mas sem ela, eu não existo. E agora?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sobre a nova velha vida

Amanha, depois de 1 ano parada, vou retomar a hidroginástica. Primeiro eu tentei fazer a hidro junto com a Pós-graduação. Mas o cansaço não deixou. Olha, admiro quem consegue trabalhar, estudar e fazer ginástica. Estão de parabéns, por que eu não tenho essa força de vontade.

Depois eu acabei a pós, mas ainda tinha que fazer meu TCC. Então eu saía do trabalho direto para a casa para escrever e escrever  e escrever o trabalho. Acabei em Agosto - no meio do inverno.

De novo, admiro quem consegue fazer ginástica com o frio de congelar dedos. Eu não consigo, eu quero me refugiar logo em casa, debaixo das cobertas de preferência.

Bom, acabou a pós, acabou TCC, acabou o frio. Acabaram as desculpas, né? Escolhi os dias que não dá para ver meu namorado, escolhi o horário, que não é o melhor, mas é quando consigo chegar.

Agora é só ir para a aula.
Começo amanha e já estou mega ansiosa =D

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sobre o ciclo que se fechou

Aí você tem um problema que você não consegue resolver.
Você pensa pensa pensa, analisa analisa analisa. E nada de achar a solução para aquele problema.

E aí existe uma segunda pessoa envolvida nesse problema. Pronto, agora sim lascou tudo. Principalmente quando ela não quer aceitar que está errada.

Para tentar resolver, primeiro a gente senta e conversa. E nada.
Depois, tentamos falar de novo, ainda calmamente. E nada.
Então começa a ter conversas mais enfáticas! E nada.

E o problema ali, acumulando. E você tentando resolver e alguém barrando a solução.

Você começa a ficar irritado e então grita, xinga, berra, bate e grita mais ainda. E a pessoa insistindo que nada está errada!

Se não for próxima, a amizade termina nesse ponto. Mas como é amigo próximo, paramos de falar para não perder a amizade.

E então espera. Fica com vontade de falar, e dorme. O dia seguinte será melhor.
Lembra do problema e fica com vontade de gritar, e dorme. No dia seguinte, nem vai se lembrar mais.

E espera, reza, ora, acende uma vela, medita. E espera. Aprende a ter paciência e serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar. Conseguimos mudar nós mesmos, nunca o outro.

Até que um dia acontece alguma coisa e a pessoa finalmente abre o olho! E juntas, conseguem resolver o problema.

Eu passei por algo do tipo esse ano e estou feliz pois o ciclo finalmente se fechou.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Sobre máscaras 3

Eu sei que estou me estendendo demais sobre esse assunto, mas é que o fato que vou contar me marcou muito e exemplifica bem o que estou tentando falar.

Uma moça que trabalha comigo, um dia reuniu todo mundo do departamento um dia para contar com toda a felicidade do mundo que estava grávida do segundo filho.

Passaram-se 1 ou 2 meses, e ela contou para todas que o bebê não estava desenvolvendo e que teria que fazer uma raspagem no útero para poder tirar o feto não desenvolvido. Ela contou isso para nós chorando, claro.

Mas o que me chamou mais atenção é que eu trabalhava do lado dela, e até ela contar o que estava acontecendo, ela não tinha demonstrado nada, nada. Ela continuou trabalhando com a mesma eficiência e profissionalismo de sempre. E eu imagino que ela deve ter descoberto sobre o problema que ela estava tendo na gravidez algum tempo antes.

Deve ter sido muito muito dificil para ela não demonstrar. Mas é o que eu estou falando há alguns posts. Ela soube muito bem usar a máscara e não misturar a vida pessoal com a profissional.

Enfim, prometo que foi o ultimo post que escrevo sobre esse assunto, pelo menos por um tempo. Voltemos a nossa programação normal.

domingo, 13 de outubro de 2013

Sobre mascaras 2 (ou sobre ritual de domingo a noite)

Esse texto tem um pouco a ver com o texto abaixo, por isso o titulo "Sobre máscaras 2", por que desde o meu primeiro emprego eu resolvi que a Thais-da-empresa seria diferente da Thais-de-folga.
Roupas, maquiagem, cabelo...tudo, tudo. Eu não apareceria na empresa com a mesma "cara" que eu vou passear no parque.

Isso faz parte da máscara que eu adoto na empresa. Aquele negócio que problemas de casa não devem ser transpassados no horário comercial e vice-versa. Qualquer dia desses eu escrevo aqui sobre como eu faço para conseguir isso, pois é bem difícil.

Nesse primeiro emprego e no segundo lugar que eu trabalhei, que era um hotel e eu tinha que ir vestida de social, eu adotei essa máscara de forma exemplar. Sempre bem vestida, sempre maquiada, cabelo bem arrumado e tudo mais. Nesse emprego atual, o ambiente é mais descontraído, eu não preciso ir de social e acabei relaxando muito.

Até que nessas minhas ultimas férias, eu vi alguns programas de "como se vestir e como não se vestir" e eu percebi o quanto eu estava indo desleixada trabalhar e o quanto isso é ridículo para a minha imagem profissional. Poxa, a Thais-de-folga estava indo trabalhar e as duas não se distinguiam mais.

Bom, o caso é que eu voltei a me arrumar mais, voltei a usar a maquiagem, acessórios, sapatinho de salto....usar uniforme chique no horário comercial. E isso envolve também a domar a juba. Meu cabelo quando eu não seco, fica meio cheio, bem desarrumado e bem feio. Quando eu passo o secador, ele fica bem mais ajeitado e por isso eu nunca lavo de manhã e saio para trabalhar sem secar com o secador. 

E é essa a minha rotina de domingo a noite. Eu digo ritual, pois o processo de lavar e secar é muito demorado e pra isso não tenho muita paciencia. A lavagem já demora (cabelo comprido), aí eu espero a toalha puxar o grosso da agua e secar demora mais pelo menos uma hora. Tem quem goste de todo esse processo. Eu na verdade acho bem chato.

Mas vale a pena. Domingo a noite eu também tiro o esmalte se tiver descascando, já penso na roupa do dia seguinte. Enfim, já me preparo para a semana de trabalho.

E é bom vestir esse uniforme, por que você passa a semana desejando o dia de folga para poder se vestir a vontade, sem ficar oprimida pensando em estar bem vestida.

domingo, 6 de outubro de 2013

Mascarar a tristeza


Olha, com muito custo eu aprendi a me portar como a imagem a cima: Mostrar um sorriso sincero enquanto por dentro eu estou despedaçada.

Aqui em casa para não deixar meus pais preocupados, mas principalmente no trabalho.

Ninguém precisa saber o que se passa na minha vida pessoal, e nem eu posso levar minha vida pessoal para a minha vida profissional. A partir do momento que eu piso no ambiente de trabalho, coloco a máscara do rosto neutro, que só tiro depois que saio do trabalho, de preferência, bem logo dos colegas de trabalho.

Não é fácil aprender isso, e mais dificil ainda é executar. Mas definitivamente é a atitude mais salvável a se tomar.